o
olho da urbe
O prazer que busco
tal fazer em verso
tropeço e não encontro
o som certo
Assim, fujo de aqui
e digo qualquer coisa
ao telefone
meu amor
onde ficou o lirismo de antes?
senão o inferno dessa
realidade puta que pariu
catarro das cidades urbes
vitrines, risos boticários
bundas da zoomp
peitos bombados
vaginas sempre livres
cacetes jontex
e uma loira loreal.
O rapaz obeso com jeito de macho
coça o saco cospe no chão
pisca pro outro por trás do bigode
(meu amor não estava de
apoita nem no cais do porto)
19/07/2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário