a
beleza não está nas vitrines
Olha o grito
Rasgando o peito do rapaz
No palco com lágrimas nos olhos
E o peito repleto de solicitude
fulgaz
Olha a voz
Pintando olhares acesos
Na escuridão da platéia patética
Parte incontornável da sorte
Olha, olha
Apenas olha
Os cabelos negros do homem sério
Atento às palavras
Eletrificadas no ar mofoso do
auditório
E as meninas cúmplices
E as emoções no peito dos
rapazes
Teu olhar turvo ouviu o que não
se vê
Apenas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário