sexta-feira, 15 de junho de 2012


onde estás, Amor, que não vens
já queimei incensos
mudei a planta de lugar
pus pra tocar aquela canção
abri-te meu coração

e aí? não vens?
já decorei o poema
rabisquei versos
lírico me fiz

enquanto há tempo
quero te dizer: eu te amo
embora tragas amarguras
são tuas as duas esperanças
não importam andanças

há um canto ao meu lado
toado retocado guardado
deixarei a porta aberta
incerta, talvez

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